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  Serra da Estrela | Corredor dos Mouros A ver também... Em destaque
 
 

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O local conhecido como Corredor dos Mouros fica situado na divisória em parte na Freguesia de Santa Maria e em   parte na Freguesia de Sameiro a cerca de 1100 metros de altitude. A designação de  Corredor dos Mouros possivelmente foi atribuída pelos habitantes locais em data posterior à fixação árabe na Península Ibérica. Não sabemos ao certo se o local foi alvo de fixação humana, quer permanente ou temporária. Umas das várias teorias é a possibilidade do local ter servido de posto de vigia ou atalaia sobre o Vale do Zêzere.

 

Devido à exposição aos elementos e à elevada altitude a cerca de 1100 metros, a fixação humana permanente ao longo do ano seria bastante difícil, se não impossível. O Corredor ou Passeio dos Mouros é  uma formação de grauvaques com intercalações de conglomerados. Trata-se de um afloramento de xisto no sentido NO/SE pertencente à formação xistosa de Malpica do Tejo.

 

A  formação geológica em forma de corredor ou passeio  é totalmente natural. Torna-se mais evidente perto do marco geodésico num comprimento de cerca de 60 metros e no seu máximo 1,8 metros de largura. Devido à boa definição e forma geométrica pensava-se que só devido à intervenção humana se poderia ter construído o “corredor”, mas assim não aconteceu, sendo o fenómeno totalmente natural.

 

Nas imediações do Corredor existem várias evidências de topónimos com referência aos “Mouros”: a Capela dos Mouros e a Fonte dos Mouros. No que respeita  à capela esta não passa de uma reentrância na formação xistosa com cerca de 1 metro de largura, 2 metros de comprimento e 2 metros de altura. Eventualmente,  poderá ter servido de abrigo aos habitantes que pastoreavam os seus rebanhos nas encostas adjacentes. A Fonte dos Mouros ainda  se pode encontrar, mas devido ao coberto arbustivo ser bastante alto, outras evidências que possam ter existido no local não são visíveis.

 

Um pouco a sul do Corredor podemos encontrar alguns vestígios de possível presença humana sendo encontrada uma formação semicircular com cerca de 50 centímetros de altura. Atribuem-se estes vestígios à  presença de pastores que levavam os seus rebanhos até ao local e lá construíam um abrigo para  por lá pernoitarem, em dias de tempestade.

 

Bibliografia

Guia Geológico e Geomorfológico da Serra da Estrela.

 
A Ovelha e o Pastoreio
A Tosquia
Abrigos do Pastor
Cantaro Magro
Cascalheiras
Corredor dos Mouros
Covão da Ametade
Da Lã ao Burel
Estância de Ski
Lagoa Comprida
Miradouro do Fragão do Corvo
Moreias e Blocos Erráticos
Nave de Santo António
O Pastor e o Cão da Serra da Estrela
Penhas da Saude
Penhas Douradas
Poço do Inferno
Poio do Judeu
Rio Mondego
Rio Zêzere
Torre
Vale da Candeeira
Vale Glaciar do Zêzere
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